quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Confraternização - Almen Cargo


Foi um imenso prazer estar com todos na confraternização da Almen Cargo, pelas condições de conforto e beleza do lugar às Margens do Velho Chico numa tarde de domingo e pelas companhias. Prazer tocar com dois grandes bateristas, Gisélio e Diler(Batera de Xexéu) e ainda estar com Sirley Sá, Charles e Carlinhos e Alex. Um evento inesquecível.

Abraço a todos!
Michael Ribeiro

Confraternização - Central Corretora


Quero agradecer especialmente ao meu novo parceiro Diógenes da Central Corretora de Seguros pelo incentivo já garantido para meu maior Projeto a ser realizado em 2012.
Diógenes, foi um prazer enorme estar com você e sua equipe na confraternização de fim de ano.
Muito Sucesso!

Michael Ribeiro

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Clube dos Ouvintes - Emissora Rural


Na última sexta-feira, dia 09, estive na Emissora Rural em companhia de Lú Dantas e de Jone participando do famoso programa Clube dos Ouvintes.
Foi uma alegria imensa para mim ter sido convidado a ser a atração do Especial e ainda mais, poder estar tocando ao vivo as músicas pedidas pelos ouvintes da rádio espalhados pelo nordeste.
As pessoas acompanharam pelo rádio e pela internet pedindo suas músicas favoritas e apreciando nosso trabalho, foi muito prazeroso.
Quero agradecer aqui, carinhosamente a Lú pelo convite a estar no programa dela, bem como a Jone da técnica que facilitou todo o processo... Pessoas, foi demais estar naquela tarde de sábado com vocês! Obrigado Deus, obrigado a todos!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Manjopina 25.11


Na última sexta-feira(25) estive de volta aos bares do Bodódromo de Petrolina... O espaço é realmente relevante para a cidade, seja como referencial em culinária típica da nossa região, seja como espaço de difusão artística. 
Foi uma noite bastante agradável, sobretudo, pelas relíquias que me surpreenderam na noite.
Além de Jone (o Sr. Takaminena foto) figuraça! Registro aqui a presença de Charlinhos que tava de longe só de butuca(hehehe), de João Pedro (o fotógrafo por trás da câmera), Júnior Pexão, Acássio, Adilson, André e a Namorada, Luana e o Love e de Mayara Marinho minha confidente(rs).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Baixe a Coleção 2011

Coleção Michael Ribeiro voz & violão (2011)
Fotos: Laércio Lucas
    Clique na foto e veja álbum completo

 

Clique na imagem e faça Download mp3


Essa coleção é resultado de um trabalho "independente" mas, é fruto de uma parceria com todos os amigos de Michael Ribeiro, portanto, divulgue conosco e deixe abaixo suas impressões, comente o que achou!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Gravei a Coleção Michael Ribeiro Barzinhos 2011

Na última terça-feira(25), tive o prazer de juntamente com meus convidados realizar a 2º Edição da minha Coleção.
A Coleção Barzinhos Voz & Violão é um trabalho produzido anualmente no Vale do São Francisco com a proposta de desenvolver a musicalidade local e autoral em conjunto com a MPB.
Esta é a segunda edição do meu Projeto gravada em Petrolina (PE). Sucede a Coleção 2010 produzida na vizinha cidade de Juazeiro (BA). 

Músicas:

CD 1: Telegrama, Sandália de Couro, Como dois animais, Dona da minha cabeça, Pensar em você, Como eu quero, Você vai voltar pra mim, Se, Deusa de Itamaracá, Apenas mais uma de amor,  Vilarejo, Espumas ao vento/Bicho de sete cabeças, Sala de reboco/Morena tropicana, Xote das meninas, La Belle de Jour/Girassol.

CD 2 Extras da Coleção: Como uma onda no mar, Chão de giz, Por enquanto, Por isso corro demais, Eu quero ser pra você,  Eu queria dizer que te amo numa canção, Taline Internacional, Não precisa, Deixo, Não precisa mudar, Chorando e cantando, Avesso.
Clique na foto para ver o álbum
  
“Esse segundo trabalho para mim é sem dúvida dos mais especiais, sobretudo, pela participação dos  talentosos artistas, meus amigos, e companheiros de profissão: Mel Rios, Taline Clara e Edésio César”
                                                                                                                                       Michael Ribeiro

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sarau de integração - UNEB

Quero aqui agradecer a todos os que compareceram no Sarau que realizamos na UNEB para integrar os novos alunos(Feras) do curso de jornalismo em multimeios. O Evento foi um sucesso e foi muito importante para mim cantar ao lado de grandes mestres da universidade como: Odomaria Bandeira, Cosme e Márcia Guena. Quanto aos novos alunos, sintam-se em casa!

Clique na foto para ver o álbum
Abraço em todos!
Michael Ribeiro

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Volta às aulas na UNEB....

Terá Sarau dia 22 (sábado) e a retomada do Sexto Cultural.
São dois convites que estou fazendo publicamente, para que todas as pessoas que gostam de expressões artísticas venham visitar a nossa universidade, conheçam o Campus de Juazeiro.
O Sarau irá contar com, além da minha presença, a participação de diversos artistas locais e regionais à partir das 17h. Já o Sexto Cultural é um evento que acontece nas sextas-feiras durante o intervalo das aulas(16h às 16h30) e embora seja um espaço de produção artístico na UNEB, é aberto ao público interessado em contribuir com suas expressões culturais.
 
Foto: Emerson Rocha                                                                                      Sexto Cultural UNEB

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Abuzze - Eu toquei lá

Fim de semana movimentado na nova loja Abuzze da Cohab 5 em Petrolina.
Fiquei muito feliz pelo convite da minha amiga jornalista Maria Lima a integrar o elenco de convidados para a inauguração da Loja. Sucesso!


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Registro

Foto com Marcos Mangabeira e Seu Assis, meus Luthies(Os homens dos violões).

Esses rapazes nunca me deixam no prego quando preciso ajustar meu instrumento(violão). São eles que estão por trás da sonoridade que tanto emociona as pessoas nas nossas apresentações musicais.
Mangabeira meu caro, obrigado pela obra de arte que você fez para mim. Serei sempre grato.
Com certeza vocês são os melhores profissionais do ramo em Petrolina.
Forte abraço!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uma pausa prum Poema

O Pen Drive do AmorSirley Sá

Sou um G.P.S que vive à procura
Do meu kingston que se perdeu
A minha vista toda escureceu
A minha cabeça está uma loucura
A morena que tenho tanta ternura
Está sem brilho, pois ficou com sequelas
Esta perda foi demais para ela
Mesmo assim não canso de procurar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.

Foi durante uma semana santa
Que o meu Pen Drive foi embora
Entusiasmado com os sentimentos que aflora
E cheio de Osborne na garganta
As declarações neste período foram tantas
Para uma linda, meiga e singela
No seu ouvido fiquei igual a uma vuvuzela
E aos poucos comecei a me declarar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.

Ele não tinha tanta capacidade
Era 1 Giga, só que dele eu gostava
Meus artigos, nele eu postava
E todos os seminários da faculdade
Tudo sobre Enologia da saudade
De Administração desceu tudo na banguela
Foi embora os poemas sobre a Rosa Bela
Que escrevi em Maceió na beira do mar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.

Doaria todas as minhas ações
Da “Vale” e também da “Petrobrás”
Em Terra Nova não andaria mais
Esqueceria de lá todos os balcões
Em Salgueiro, que tenho muitos amigões
Abandonaria a fazenda com a cancela
No teatro, seria até uma cinderela
E qualquer papel que fosse para interpretar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.

Abandonaria o bar “O Raizão”
Na Cohab abandonaria o bar “O viveiro”
Dormiria num pé de juazeiro
E não assistiria mais televisão
Já rodei por todo esse sertão
Caminhando lado a lado junto com ela
Apreciando todas as aquarelas
Só que neste sertão eu deixaria de andar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.

Foram fotos lindas que tiramos
Na ilha, num pé de coqueiro
Tiveram algumas na orla de Juazeiro
Abraçando-nos e se amando
Nossos sentimentos estavam aflorando
Que de ciúme o Nego D´Àgua deu um ‘rela’
Fugimos e nos trancamos numa cela
E as fotos que tiramos não sei onde “está”
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.

Eram lindas mensagens de amor
Que no M.S.N. ela escrevia
Depois mandava eu guardar com alegria
E no Pen Drive eu guardava sem temor
Ela me chamava de “Caboclo Sonhador”
E eu a chamava de “Rosa Bela”
Se o Pen Drive tivesse uma janela
Passaria o ferroe pra ninguém achar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.


De norte a sul vou procurando
Este instrumento valioso que perdi
Se eu achar voltarei a sorrir
E não ficarei mais chorando
O meu jardim ficará florando
Da nossa história, farei uma novela
Deixarei meu coração sem tramela
Para quando ela vir poder entrar
Eu daria tudo pra encontrar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.


Não sei quem inventou fotografia
Que nos proporciona lindas imagens
Cada um é inventor de suas mensagens
Seja ela de tristeza ou de alegria
Na madrugada escrevi esta poesia
Pois acordei só pensando nela
Só eu, a lua e o vinho que era dela
Depois dormir, e com ela fui sonhar
No sonho eu ficava a procurar
Meu Pen Drive, com as mensagens e as fotos dela.


Caso você que leu esta poesia sabe de algum paradeiro do Pen Drive do Amor, favor deixar recado na comunidade: Cadê o Pen Drive de Sirley Sá? http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=103777841
Na ânsia de que chegue logo o Equinócio de Primavera, Saudações do Jovem Sirley Sá!

Colaborador: Odlanier Ribeiro do BLOG: Terra Nova On line

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Barcarola do São Francisco



Um dia desses estive conversando com um "Cabra Arretado", meu primo poeta Sirley Sá, essa figura inoxidável... e entre os Trilhos do Desatino e Administrador dos Sentimentos, ele me perguntou se eu conhecia uma tal Barcarola do São Francisco de Geraldo Azevedo. Como de fato não conhecia, disse que não, e assim, não falamos mais na embarCANÇÃO.

Noutro dia estava em casa e no vazio dos meus pensamentos razos, me veio em mente  o nome da danada, como quem chega de mansinho, silenciosa flutuando pelo Velho Chico. Resolvi pesquisar a discografia do meu conterrâneo Geraldo até me deparar com a Barcarola, da qual, 'imagino ao escutar', Geraldo sente saudade desde que arredou os pés destas terras de cá.

Era um domingo de lua
Quando deixei Jatobá
Era quem sabe a esperança
Indo à outro lugar
Barcarola de São Francisco
Velejo agora no mar
Sem leme, mapa ou tesouro
De prata ou luar

A música está no segundo álbum de GERALDO AZEVEDO - 1977. E pesquisando ainda, encontrei essa pérola que estou postando para vocês assitirem, está no novo DVD do artista, apreciem.
www.geraldoazevedo.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Show de Batista Lima 10.08

Na foto: Rogerinho(Músico Católico), Batista Lima e Michael Ribeiro.

Pela primeira vez pude assistir o show católico de Batista Lima, ou, Batista, como chamamos aqui em casa. Eu precisava ir hoje, ou melhor, no fim da noite de ontem já que agora são mais de 3h da manhã... Naquele show, por alguns fatores que são importantes ser levados em consideração quando se trata de música católica de artista regional.
A primeira coisa, é ter em mente de que os católicos, praticantes ou não, desconhecem ou não conhecem bem a música produzida na região, o que tem limitado o trabalho de muitos pretensos a entrar nessa linha de trabalho. Ainda não existe uma estrutura de meios de comunicação que dêem suporte aos principiantes;
A segunda, é uma questão de mera curiosidade, que diz respeito a poder contemplar uma banda formada por artistas que viveram a maior parte das suas vidas tocando os mais diversos estilos, agora em um palco fazendo música cristã e da melhor qualidade, são coisas que não se pode ver pela televisão ou internet.
E por fim, outro aspecto bastante específico da segmentação... Gosto de analisar a reação das pessoas, a forma como elas reagem diante desse tipo de evento, numa situação onde o artista é conhecido, porém, a sua arte ainda está em desenvolvimento entre o público.
Um belo show, com boas músicas e aproximação do artista, no entanto, um show marcado pela falta de reconhecimento do público com a música católica profissionalizada que ainda caminha em passos lentos por aqui; Um show mais pra se assistir e ouvir do que pra se cantar.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cesto Cultural - UNEB 05.08

Foto: Emerson Rocha
Pense num intervalo privilegiado... Além da sombra de uma frondosa árvore, muita música boa mesclada com a poesia do ilustre carioca Otávio, nosso poeta e idealizador do projeto "Cesto Cultural".

Não se desespere Otávio, o Cesto Cultural vai acontecer pelo menos enquanto tiver artista nessa universidade.
Lembre-se do que te falei: "As coisas difíceis são as mais prazerosas".

Michael Ribeiro


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

José Teles - Jornalista do JC

Um pouco de nervosismo... De um lado Edésio afina o violão de nylon, do outro, faço um certo apoio técnico... "Testando, SOM, 1, 2" enquanto os futuros jornalistas críticos cultural começam a "aprochegar" no famoso Canto de Tudo da UNEB.
Em pauta, um debate com o Jornalista José Teles do Jornal do Commércio que assina coluna dominical sobre diversos temas, principalmente, em crítica musical. Ao nosso lado, sentam Emanuel Andrade (Jornalista/Professor UNEB) e o convidado exclusivo.
Geraldo Azevedo nessas horas é sempre uma boa opção pra quem quer tocar música boa e agradar o público, assim, começamos pelo regional com Dona da Minha Cabeça e Pensar em Você (Chico César), entrando sutilmente no pop com Homem Aranha (Jorge Vecilo) até chegar em Adoniran Barbosa com Trem das Onze.
Começando a entender o nervosismo né? Pois bem, vai uma dica: Tenha sempre uma carta na manga... E eu não estava assim tão nervoso de início, mas, quando terminamos de tocar... Logo que o homem abriu a boca! Meu Deus do céu, hoje eu tenho certeza de que saí do Canto de Tudo muito bem ou  muito mal visto, porque esse sim entende do que fala.
Foi uma grande experiência compartilhada com meu brother Edesinho. Acho que nos saímos bem. E que venha a próxima!

Heaves Dance - 30.07




Há alguns meses, me misturei mais uma vez uma turma muito bacana, das antigas'mentes para tocar pra frente uma idéia que deu mais que certo, na proposta feita pelo Dj Conter e pelo empresário idealizador desacreditoso Cléber Nunes. Fizemos uma heave onde estiveram presente os antigos amigos da igreja, e muitos novos também.
A princípio lancei a proposta de uma reapresentação dos Descendentes, minha antiga banda de "quase Rock", mas, como pelo visto só restaram eu (Michael Ribeiro, vocal e violão) e Sócrates Oliveira (Guitarra) daquele grupo, a melhor opção foi a que deveria ter sido a de sempre, convidar duas ilustres participações, meu amigo-irmão Carlinhos Bala(Batera) e Candice(Contra-Baixo) para digamos, temperar o molho que preparamos na hora.
Sem ensaio e sem pretextos, sinto orgulho de dizer que botamos pra gerar!
Galera, foi muito bom tocar com vocês e sinceramente, espero que esses momentos aconteçam com mais frequência pois, tempo bom passa depressa... Então vamos aproveitar!

Abraços
Michael

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Registro...




Foto com Renata após apresentação na Noite dos Namorados(12.06) na Comunidade de Sta. Luzia... Detalhe, ela tava de Salto.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Descrevendo o impossível




Sou como a sombra da árvore que reflete na água
Que se confunde com os flocos do céu
Sou uma mistura do real com o imaginário
Como um desenho tracejado no espelho do lago
A misturar folhas da copa e peixes do fundo
Num encontro desencontrado, mas, possível
Na minha raza razão



Michael Ribeiro

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Entrevista com o Sanfoneiro Cicinho de Assis

“Sobem vinte bandas no placo, todas a mesma coisa, tocando aquele ritmo” Cicinho de Assis.

Em entrevista com um dos mais importantes sanfoneiros da música nordestina atual, o saudoso Cicinho de Assis, artista que foi sanfoneiro de Gilberto Gil, Milton Nascimento, Maria Betânia e outros do mesmo naipe, na ocasião do Festival Internacional da Sanfona, nos falou sobre a música nordestina, suas nuances e experiências na vida musical.
Cicinho de Assis, de Senhor do Bonfim, interior baiano, atualmente desenvolve carreira solo com projetos ligados à música de raiz.
 

Michael Ribeiro - Quais são os maiores desafios que a música regional do Nordeste, dita de raiz, terá pela frente na sua concepção?

Cicinho de Assis - O desafio maior é a gente encarar esse negócio que tão dizendo que é forró, que é lambada, que fica plagiando nosso trabalho. Tem que acabar com isso. Pode colocar outro nome, um Merengue, sei lá, Salsa, outro nome... Agora Forró? Temos que enfrentar esse desafio aí. Eu não tenho nada contra, mas, eu só acho que não é forró.

Michael Ribeiro - Você foi, durante grande parte da sua carreira, sanfoneiro de artistas como: Milton Nascimento, Maria Bethânia, Ivete Sangalo. Qual foi a maior experiência na sua vida musical, um momento que mais marcou.

Cicinho de Assis - Pra mim todas as minhas experiências marcaram. Mas, desde o início o que mais marcou, é claro foi Gilberto Gil. Tive o prazer de tocar com ele durante cinco anos. Gravei o disco: “Eu, tu, eles”, tributo a Luiz Gonzaga e tive o prazer de gravar essas sanfonas com ele. Inclusive a música Esperando na Janela, que é do meu parceiro Targino Gondim. Gravei Ta rá rá rá rá ra ra rá, ta rá rá rá rá rá rá rá... Que na verdade já tinha essa formazinha de solo. Eu só mudei algumas coisinhas, gravei com outra roupagem. Isso marcou a minha vida... Viajei, conheci o mundo, claro com Gil. Então, fico muito agradecido. Sem contar que Gil é um astro, uma estrela brasileira, que é reconhecido no mundo inteiro. O músico que abre a boca e diz “toquei com Gil, dividi palco com Gil” eu acho que não tem palavras...

Michael Ribeiro - Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Elba Ramalho. Eles são os grandes ícones da música nordestina brasileira. Mastruz com Leite, Aviões do Forró, Calcinha Preta marcam um novo momento? Como você analisa a música do nordeste atual, divulgada na grande mídia?

Cicinho de Assis - Eu não dou nenhum voto. Isso não é forró, é uma modazinha que eles inventaram que logo passa. Sobem vinte bandas no placo, todas a mesma coisa tocando aquele ritmo. Eu não tenho nada contra. Só acho que essa idéia de eles dizerem que é forró está fora do nosso contexto. Eles estão na mídia porque tem gente que, coitados, gostam desse negócio, desse estilo aí. Como tem outros que gostam do pé-de-serra. Eu acho também que é como estou dizendo. Nossa cultura, nossa raiz tem que ser mais divulgada, tem que explorar mais. E eles, que têm dinheiro, como se diz “batem bala na agulha” com dinheiro pra bancar e aproveitam o forró com o estilo deles pra dizer que é forró, mas, não é.

Michael Ribeiro - Cicinho, você tem utilizado recursos modernos para a divulgação do seu trabalho, que é o caso do seu myspace.  Atualmente a internet é considerada como uma das maiores portas para o mundo da pirataria e muitos artistas, gravadoras tem grandes prejuízos de direitos autorais com ela.  Até onde a internet beneficia a carreira do artista?

Cicinho de Assis - Eu não tenho nada contra a internet não, porque está ajudando a gente a divulgar mais nosso trabalho. As gravadoras não estão mais fazendo nada como antigamente. A maioria das gravadoras faliu, então, só tem a internet pra divulgar nosso trabalho. É mais fácil cara. Eu não tenho nada contra. Apesar de que tem muita gente que está usando pra fazer outros tipos de coisas, pra fazer crimes, que eu sou contra. Mas, enquanto for pra divulgar uma coisa boa, que vai trazer bons resultados eu acho que não tem o que falar da internet.


Michael Ribeiro - Quais sãos os seus novos projetos e o que você espera da nova geração de instrumentistas nordestinos?

Cicinho de Assis - Meu plano para o ano que vem, é gravar um DVD instrumental, variando com a orquestra da câmara. É meu sonho. Fazendo esse trabalho com acordeom para expandir mais o acordeom, principalmente na Bahia. Como eu sou um acordeonista conhecido, estou aproveitando esse gancho. Essa safra tem muita gente boa, que ta chegando por aí. Por exemplo, uns meninos novos que estão vindo até mais novo que eu. Não sou tão velho assim não, mas, tem os meninos, o Mestrinho, o Cezinha, Meninão. A garotada ta chegando aí com força. Eu acho bonito, vem um futuro bom pra nós acordeonistas e pra esse povo, que não sabe o que é uma boa música.
O acordeom é um instrumento que é difícil você ver uma mulher tocando e é tão bonito. Você viu a Luciane do Clã Brasil? E ela deu um show. Eu fiquei muito feliz de ver e é melhor ainda porque fortalece o acordeom no Brasil.

Michael Ribeiro - Como começou seu primeiro contato com a sanfona e como foi o início da sua vida artística?

Cicinho de Assis - Minha carreira musical começou com a zabumba. Meu pai tocava sanfona e geralmente a sanfona no Nordeste é de pai pra filho. Desde os cinco anos, eu fui crescendo e ouvindo tocar. Depois eu vi Osvaldinho e Dominguinhos e foi aí que eu me dediquei... Comecei com a zabumba aos oito e na sanfona com uns dez a doze anos. Depois dessa época, eu passei pro teclado, porque a sanfona é como acabei de falar nesse instante, que o espaço era pouco, entendeu? Tive que tocar teclado e passei por várias bandas baile, porque a experiência está toda aí. Toquei vários estilos de música, tive que acompanhar. Eu sou na verdade aquele sanfoneiro que tem a cabeça mais aberta. Eu gosto de ouvir de cada coisa um pouquinho. Uma Bossa-Nova, um Merengue, um Samba. Eu gosto de tocar de tudo um pouquinho.

Michael Ribeiro - Qual a importância para a cultura regional de um evento como o Festival da Sanfona. Tendo em vista que é uma homenagem feita a um instrumento universal que é a sanfona?

Cicinho de Assis - Eu acho muito importante. A sanfona estava um pouco esquecida. A sanfona vem com o passar do tempo retomando seu rumo. Na Bahia, com o axé, o timbau, o berimbau pra sanfona é ainda mais difícil. E com esse projeto, que Deus abençoou, hoje está valorizando o instrumento, o acordeom. Nó sanfoneiros sempre tivemos essa vontade de expandir mais o acordeom na Bahia. E acho que tem que ser mais valorizado. As raízes, o forró, o baião têm seu lugar e tem que ser expandido ainda mais. A gente vê mais produções de bandas que não têm nada a ver com nossas raízes. Eu tenho certeza que daqui a uns cinco, dez anos, o evento irá fortalecer ainda mais. Ainda é pouco, mas, já está ta pegando. Eu fico muito feliz em estar participando desse II Festival Internacional da Sanfona.


Cicinho de Assis é de Senhor do Bonfim, interior baiano e atualmente desenvolve carreira solo com projetos ligados à música nordestina de raiz.

Michael Ribeiro
Jornalismo

sexta-feira, 17 de junho de 2011

UPE'Arte

Toquei uma, duas, três, quatro músicas e o barulho pairava no ar. Até que parei e ponderei: "O artista não é maior que sua obra... Esta, não pode ser vista ou tocada, somente ouvida e sentida". E a harmonia pôde ser contemplada na amplitude do espaço.
                            

                                            dia 15.06 (Universidade de Pernambuco)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Velho Chico visto láaaaaaa de cima!

Paolo Nespoli, um astronauta italiano fotografou o Rio São Francisco em missão de 159 dias realizada no mês de maio à Estação Espacial Internacional(ISS).
O astronauta fotografou diversas paisagens do nosso planeta e o nosso Velho Chico foi um dos lugares enfocados, ficando ainda, mais belo quando contemplado pelo clique orbital de Nespoli.
A Estação Internacional que ainda está sendo montada opera em uma órbita baixa. Foi essa condição quem possibilitou a captação das imagens.
                                           Rio São Francisco



Mais fotos da missão:


Confira mais fotos no Blog do Astronauta
http://www.space.com/11144-stunning-space-photos-astronaut-paolo-nespoli.html


Michael Ribeiro

Vai ter Concurso de Quadrilhas...

No ano passado tive a alegria de prestigiar o concurso de quadrilhas de Petrolina que já acontece há mais de três décadas. ‘A festa é muito bonita’ e pelo que percebi, as equipes passam o ano inteiro se preparando para montar cada detalhe, ‘é de encher os olhos’.
A 38º edição promete ser ainda melhor, começando pelo local, será no ginásio do SESI enquanto que no ano passado aconteceu no SEST/SENAT e, diga-se de passagem ‘não couberam tantos curiosos na arquibancada’. As quadrilhas disputarão cinco premiações com troféus do Centro de Artesanato Ana das Carrancas: 1º, 2º, 3º Lugar, melhor gritador e até a melhor torcida será premiada.  
O evento contará com a participação de oito quadrilhas e acontecerá no dia 18 de junho, às 18h e a entrada é gratuita.

                                                                                             Foto: ASCOM/PMP
Equipes:
1 - Arraiá das Estrelas - José e Maria
2 - Explode Coração - João de Deus
3 - Balão Dourado - Pedro Raimundo
4 - Renascer do Sertão - Maria Auxiliadora
5 - Arraiá Arrochuá - Roçado
6 - Quente e Arrochado - José e Maria
7 - Danado de Bom - Vila Mocó
8 - Forró Xaxado - COHAB VI


Michael Ribeiro
Com informações da ASCOM/PMP

domingo, 12 de junho de 2011

"Quero tocar no Raiz e Remix Festival" Você quer?

Você quer tocar no Raiz e Remix 2011?
Inscreva sua banda na primeira etapa seletiva do grande Festival Cultural da região: Raiz e Remix Festival 2011.
Os  prazos já estão quase terminando, vão até o dia 13, segunda-feira. As inscrições devem ser feitas via internet, rápido e prático. Leia o regulamento e baixe sua ficha de inscrição no site do festival.

Inscreva-se:

REGULAMENTO:
RAIZ E REMIX:



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Velho Samba da Ilha – Curta-metragem da região

O tradicional Samba de Véio da Ilha do Massangano em Petrolina vai ganhar as telas de exibição de curtas do mundo.
Com produção de Chico Egídio e parcerias, o documentário irá apresentar em seu lançamento no próximo dia 20/06 em Recife,  o samba de raiz da ilha, um ícone  da cultura ribeirinha local, que embora, tenha mais de cem anos ainda é desconhecida por muitos moradores da região.
O evento que acontecerá no Auditório da Livraria Cultura, no Paço Alfêndega / Recife(PE) às 19h, apresentará a exposição fotográfica “Ilha do Massangano – Retratos da Vida no Sertão do Velho Chico” e será a ocasião de lançamento do Raiz e Remix 2011.
O curta-metragem é de grande valhia para a região, tendo em vista a importância artístico-cultural que o Samba de Véio representa para o Sertão do São Francisco.



 Michael Ribeiro

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Saudade de mim - São João

Estamos nos aproximando do mais tradicional festejo do nordeste, o precioso São João. Sem sombra de dúvidas, é a festa que mais tem a ver com o nosso povo e com certeza, todo mundo tem sempre uma boa lembrança pra recordar nesse período. Isso explica o acelerar no peito de ansiedade.
Quem nunca pulou uma fogueira, ou nunca estourou uma bombinha acesa... Quem não comeu canjica e pamonha, milho assado na brasa não pode dizer que conhece o nordeste. Quem nunca experimentou da nossa felicidade não conhece a alegria da nossa gente que esquenta o frio de junho com uma simples fogueira acesa no terreiro, ou dançando um forrozinho ao som da sanfona, zabumba e triângulo.
O que acontece no São João é como mesmo diz Santana, uma grande “Saudade de mim”:

Saudade que eu tenho de mim
Eu levantava com o sol
A baladeira no pescoço
Bolacha e água no gordar

Saía pelo mundo afora
Sozinho livre a campear
Cantarolando sem ter hora
Sem pressa e sem querer voltar
                                                      Santana

O São João é especial para todo mundo, seja criança, com tantas brincadeiras pra fazer em uma só noite, seja para os jovens, quando ainda estão aprendendo a dançar com medo de chamar a moça ou sonhando casar com o primeiro amor pulando fogueira de mãos dadas, seja para as nossas mães que preparam as mais deliciosas comidas típicas ou nossos avós que nos contam tantas histórias enchendo nossa imaginação. O São João nos faz sentir nós mesmos.
Nessa época tudo remete à  natureza, ao campo, a vida simples do matingueiro, a beleza de ser criança. O São João nos remete a um mundo mágico onde o paraíso é o próprio lugar da gente, onde tudo é partilhado e o mais importante está enraizado dentro em nós, o orgulho de ter nascido e crescido aqui e assim.

Falava com as laranjeiras
Ouvia a voz dos animais
Abria e fechava porteira
Sem pressa e sem olhar pra trás

Banho de rio cachoeira
No engenho puxando alfinim
Correndo pela bagaceira
Que saudade que eu tenho de mim
                                                   Santana

Por fim fico me perguntando... “Se nós que estamos aqui sentimos tanta saudade de nós, imagino quem está distante, pelo mundo, como a ‘Asa Branca’ de Luiz, que bateu asas do sertão?”
Esse vídeo do grande sanfoneiro Rennan Mendes, é em homenagem àqueles que estão distantes daqui e que sente saudade de si mesmos.
O vídeo é emocionante!


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Curso de Rapel, interessado? Será domingo(05)

Você gosta de adrenalina? Pratique rapel de forma segura!

Confira as fotos na Dutra, clique na foto e veja o álbum!



A Equipe de rapel Sertão Adventure realizará curso básico de Técnicas de Rapel com direito a certificado e manual.
Será nesse domingo(05) a formação da turma rapeleira 2011.
Local: Parque Municipal
Instrutor: Genebaldo
Taxa: R$ 50,00
Garanta sua vaga: (87) 8804 0660
Vagas limitadas.

Os Rapeleiros do Sertão Adventure encerraram o mês de maio com muita aventura.
A equipe se dividiu entre duas programações. Enquanto uma parte ficou na Ponte Presidente Dutra, a outra, foi para acampamento com trilhas e cachoeiras no interior da Bahia.

Michael Adventureiro

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Noite-a-noite - Voz & violão

Pra Começar(Areia Branca) terça,17-05.

Relembrando o início dos trabalhos de Voz & violão ao lado da minha parceira e irmã Mel Rios.
O começo é sempre mais emocionante, a vontade, a insegurança, o medo, o amadorismo, tudo faz parte de um momento importantíssimo na vida da gente. Mas, não vou falar do início agora... Depois vou criar uma sessão com tantas histórias incríveis que vivemos nessa fase... Dentre elas, quando fomos parados pela PRF atravessando ponte que liga Petrolina a Juazeiro numa moto emprestada. Estrago só presta grande! rsrsrsrs.
Voltando ao assunto da postagem...
Estar com Mel Rios é sempre uma emoção mais forte... Tanto pela companhia, quanto, pelas músicas que sempre tocamos. "Fechamos o bar nessa noite" só deu a família, amigos e alguns adimiradores.
Detalhe para a chuvinha fina que caiu pra refrescar a noite petrolinense.

Momentos que não têm preço!

Vítima ou culpado - continuação

Eu não escolhi a arte ou qualquer outra forma de expressão emotiva a que detenho, não escolhi a música. Ela me escolheu e por isso, tudo sem ela é nada para mim.
Certo dia um conhecido postou no Facebook dizendo: "já dizia a minha avó, formiga só trabalha porque não sabe cantar". Essa afirmação soou em mim com um ar de preconceito contra os artistas de um modo geral,  visto que  a nossa sociedade não consegue perceber o valor do trabalho do músico, do ator, do dançarino, do pintor, artesões e tantos outros. Eles simplesmente não são valorizados como deveriam e as críticas se somam ao longo de sua tragetória.
Vejo que na realidade ocorre exatamente o inverso onde, nosso trabalho nem sempre é recompensado à altura do esforço que além de  físico é itelectual. Nunca existirá um valor justo que pague uma obra artística, o que não significa que não seja um modo de trabalho. Somos simplesmente vítimas e culpados por nos aceitar como somos.
Quanto custa o sentimento que empreguei nas composições mais sentimentais, de alegria ou de dor? Não há preço que pague.... portanto, valorize o quanto puder.
Quanto ao julgamento dos experts das manifestações artísticas, restalhes um dia ser tocado para daí entender o quanto somos necessários.

Michael Ribeiro

terça-feira, 17 de maio de 2011

Vítima ou culpado?



Será que escolhi a música? Será que simplesmente opto por ela nas minhas manhãs, tardes ou madrugadas?
E quando as coisas não andam... Ser músico não é nada fácil no Brasil... Quando elas simplesmente não acontecem... Sempre procuramos encontrar a quem culpar e dizer: Foi você quem escolheu, e ainda assim, é isso que você quer fazer daqui pra frente?
Pois bem, muitas vezes procuro me convencer de que tudo por amor é válido, e isso é verdade.
Se sou vítima eu não sei, muito menos culpado.
Agora mesmo preciso parar a postagem por precisar fazer música.. São oito horas, estou atrasado. Volto 01h da madruga para terminar o que comecei. Enquanto isso, defenda-me ou me condene.

"A música não é somente uma forma de arte, é sobretudo uma fábrica de sentimentos"

Michael Ribeiro

domingo, 15 de maio de 2011

Som da casa

    Convite

Gostaria de contar com a presença dos meus amigos(e das amigas dos amigos) para uma noite de baco na Orla de Petrolina.
Estarei tocando e cantando nesta quarta(18) à partir das 20h no restaurante Maria Bonita.
Especiaria da casa: Vinhos.
Chame a namorada, a mãe, o irmão. Leve todo mundo. Se não tiver companhia não se preocupe, estarei lá esperando você com meu violãozinho de guerra.hehe!
Quanto a conta, não se preocupem que ficarei animando vocês enquanto pagam.

Abraços e Sons a todos.
Mais informações me liguem: (87) 8828-1759

Espaço Meio Ambiente

 Recaatingamento para o Semi-árido

O Bioma da Caatinga, ecossistema estritamente brasileiro, representa para o país e mais especificamente para a região nordeste um grande patrimônio natural. Apesar do seu forte poder de superar as estiagens ela, assim como, os outros tipos vegetações brasileiras, tem seus limites e sofre pela exaustiva exploração.
Em detrimento da situação a que se encaminha o bioma e da sua relevância para a sustentação econômica regional, recai sobre os governos e sociedade a preocupação e responsabilidade em evitar o aumento da degradação. A urgência em recuperar as áreas desmatadas através do reflorestamento ou recaatingamento, medida remediável, é preponderante para garantir a sustentação das demandas das futuras gerações que se dá com a sobrevivência dos animais e plantas do semi-árido.
Árvores como o Umbuzeiro e Baraúna que levam dez, quinze anos para atingir a fase adulta e que requerem um considerável tempo para fornecer fruto ou madeira foram por longos anos castigadas pelo corte indiscriminado. Estas espécies estão cada vez mais extintas e precisam de maior proteção, desapareceram em muitos lugares, precisando ser replantadas.
O crescente aumento da exploração dos recursos pela extração de madeira viva, queima de áreas para cultivo agrícola, exploração intensiva de animais para abate ou assoreamento das margens dos rios e afluentes são os principais fatores que atingem as matas do semi-árido, denotando uma exploração insustentável do ecossistema.
A Caatinga é considerada pelos biólogos atualmente como, o bioma menos preservado do mundo quando somente 0,28% se encontram em situação de preservação ambiental.
Estudos apontam que em torno de 50% das áreas da caatinga já foram alteradas e em conseqüência disso, essas áreas encontram-se em um preocupante estágio, o de desertificação, estágio onde a área se torna imprestável, estéril ao crescimento de plantas.
A caatinga oferece relevante contribuição para o desenvolvimento regional e a parcela de importância a que representa recobra o olhar de todos para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais. Esse olhar deve estar ainda mais atento quanto à recuperação, da qual necessita esse importante ecossistema, para se converter a situação atual do nosso bioma.

Michael Ribeiro
Jornalismo

sábado, 14 de maio de 2011

São João de Petrolina

A Prefeitura de Petrolina divulgou a programação S. João 2011


Tenho observado a forma como os nossos governantes tem tratado ultimamente a nossa festa mais tradicional.
Percebo que infelizmente são muito valorizados artistas globais que na minha concepção podem até ser interessantes, mas, nesse período acho que muitas atrações não acrescentam nem abrilhantam o São João de cidade nenhuma do nordeste. Por tanto, não fazem falta.

Na minha concepção a atração que SOMA: Azul
                                                            NEUTRA: Verde
                                                            SUBTRAI: Vermelho
em Preto: nunca ouvi. 


Quarta-feira (22/06) 
Gatinha Manhosa, Brasas do Forró, Gean Mota e Banda, Don Q’xote, Raimundinho do Acordeon

Quinta-feira (23/06) – 

Banda Encantu’s, Maciel Melo, Asas Morenas, Forrozão Cowboy’s, Forró LPM, Neto e Mundinho.

Sexta-feira (24/06) – 

Flávio Leandro, Louro e Victor Santos, Geraldo Azevedo, Sérgio do Forró

Sábado (25/06) 

Maria Cecília e Rodolfo, Desejo de Menina, Beto Barbosa, Forró Pega Leve

Domingo (26/06) 

Dorgival Dantas, Noda de Cajú, Raniere e Banda, Os 3 do Carari, Samuel “Menino de Rua”

Segunda-feira (27/06) – 

Jorge e Mateus, Gaviões do Forró, Forró Pegado, Wanderley do Nordeste

Terça-feira (28/06) –  

Targino Gondim, Capim Cubano, Tayrone Cigano, Leo e Leno Forró 3 Desejos, Saia de Renda

Quarta-feira (29/06) –  

Elba Ramalho, Joquinha Gonzaga, Fogo de Mulher, Amor Proibido

Quinta-feira (30/06) – 

Magníficos, Forró dos Plays, Mel com Terra, César Adriano, Forrozão Boi na Faixa