O meu Sertão
Sertão adentro vejo o verde, vejo o cinza e a força
No meu Sertão não cabe vida fácil
Mulher e homem andam lado a lado
Este tange a vida com o gado e esta banha os filhos,
planta milho e com bacia pega água, lava louça
No meu Sertão pobre e rico se sustentam
Quando é verde, tem feijão, farinha e milho vindos da roça
Quando é seco, manga, goiaba e uva chegam das fazendas
onde a água nunca falta.
O meu Sertão é desigual, mas tudo compensa
Onde tem água, fruta e fartura falta beleza
Onde só tem a força da terra, do céu e da gente
sobram paisagens, sobra coragem e simplicidade
dos homens que convivem com a força da natureza.
Michael Ribeiro
E como já disse nossa musa:
"Passeando em poesia pelo Sertão,
me encantei com melodias de verão
de um sol forte no meu rosto à tocar
Vi mulheres santas vestidas de Maria
que no sol forte todo dia iam pra roça trabalhar...
Vi caboco tocando sua viola e uma sanfona tocando
toda hora, animando o meu Sertão
animando o meu Sertão"
Passeando pelo Sertão.
Rita de Cássia
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